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João Caetano

Heloisa
Alberto
Torres

Leo Cunha

Patativa 
do 
Assaré

saladeleituraita4

Trabalhando os Descritores de Língua Portuguesa na prática com a leitura.

Atualizado: 30 de jun. de 2023



Começamos com a seguinte pergunta:

Por que ensinar a partir de competências e habilidades não é aceitável para alguns?

Ensinar a partir de competências e habilidades é amplamente aceito e adotado no ensino moderno e na pedagogia. No entanto, alguns críticos argumentam que existem limitações e desvantagens nessa abordagem. Aqui estão algumas das preocupações levantadas:


1. Excesso de foco em habilidades específicas: Algumas pessoas argumentam que, ao focar demais no desenvolvimento de habilidades e competências específicas, os educadores podem negligenciar a formação de indivíduos bem-arredondados e não fornecer educação ampla e abrangente.


2. Abordagem padronizada: A abordagem baseada em competências e habilidades pode ser vista como uma tentativa de padronização do ensino, o que pode ser prejudicial ao lidar com estudantes de diferentes origens, interesses e habilidades distintas.


3. Avaliação do alcance de competências e habilidades: A avaliação do desenvolvimento de habilidades e competências é um processo complexo e subjetivo, e nem sempre é possível estabelecer metas de aprendizado claras.




4. Redução da criatividade: A abordagem por competências e habilidades pode causar uma redução na criatividade, já que pode levar a repetição de exercícios e técnicas específicas, desencorajando o pensamento crítico e a experimentação.


5. Desvalorização dos conhecimentos: Ao focar no desenvolvimento de habilidades, pode-se, muitas vezes, negligenciar a importância do conteúdo e do conhecimento em áreas específicas.


Apesar dessas críticas, é importante reconhecer que a abordagem baseada em competências e habilidades tem suas vantagens e que, quando equilibrada com outras estratégias pedagógicas, pode ser uma parte valiosa do desenvolvimento educacional. Sem dúvida,a prinipal estratégia é a leitura efetiva, contínua e crítica, na sala de aula, seja fundamental no processo. Acreditamos que perguntas a partir dos Descritores de Língua Portuguesa possam contribuir muito para a compreensão e interpretação dos textos.

Partindo deste princípio, a ideia é compreendê-los para analisarmos textos litetrários a partir de seus tópicos.


Descritores de Língua Portuguesa - 9º ano

Escolhemos trabalhar com os descritores do (º ano

I. Procedimentos de Leitura

D1 – Localizar informações explícitas em um texto. D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D4 – Inferir uma informação implícita em um texto. D6 – Identificar o tema de um texto. D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.


II. Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.


III. Relação entre Textos

D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema


IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. D7 – Identificar a tese de um texto. D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.


V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido

D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

VI. Variação Linguística

D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.




Reconhecendo a importância dos descrirores, vamos lá: O que propõe os descritores e quais atividades podemos fazer para trabalhá-lo? Veremos alguns que serão explorados

I. Procedimentos de Leitura


Para trabalhar o descritor D1 "localizar informações explícitas no texto", você pode seguir os seguintes passos:


1. Introdução: Explique aos alunos o que significa localizar informações explícitas no texto. Explique que essa habilidade envolve encontrar informações específicas diretamente escritas no texto, sem a necessidade de inferências ou interpretações.


2. Leia um trecho curto de um texto junto com os alunos. Pode ser um poema, uma notícia, um conto, entre outros. Certifique-se de que o texto contém informações explícitas que podem ser localizadas.


3. Peça aos alunos que leiam o texto silenciosamente e sublinhem ou destaquem as informações explícitas encontradas. Explique que essas informações são as que estão claramente escritas, sem que seja necessário interpretar ou inferir algo a partir delas.


4. Peça aos alunos que compartilhem as informações que encontraram e discutam em grupo o que cada um localizou. Incentive-os a justificar suas respostas, citando o trecho exato do texto onde encontraram a informação.


5. Faça perguntas adicionais para verificar se os alunos realmente localizaram todas as informações explícitas do texto. Por exemplo, peça-lhes para identificar a data mencionada, o nome dos personagens, o local onde se passa a história, entre outras informações que possam estar presentes no texto.


6. Repita o processo com outros textos, aumentando gradualmente a complexidade à medida que os alunos forem aprimorando suas habilidades de localização de informações explícitas.


7. Promova atividades práticas, como jogos de perguntas e respostas, caça-palavras com pistas no próprio texto, entre outras atividades que estimulem os alunos a localizar informações explícitas.


8. Ao longo do ano letivo, continue incentivando e praticando a habilidade de localizar informações explícitas em diferentes tipos de textos, como artigos, histórias em quadrinhos, biografias, entre outros.


Lembrando sempre de adaptar as atividades de acordo com a faixa etária e nível de habilidade dos alunos, permitindo que eles pratiquem essa habilidade de forma gradual e progressiva.

O descritor D3 de Língua Portuguesa, conforme o SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) no Brasil, refere-se à habilidade de "Inferir o sentido de uma palavra ou expressão". Para trabalhar esse descritor com os alunos, siga as etapas a seguir:

1. Selecione textos adequados: Use textos com temáticas e vocabulário variados, que apresentem palavras e expressões desconhecidas para os alunos. Dê preferência a textos literários, jornalísticos, publicitários, entre outros gêneros textuais.

2. Leitura compartilhada: Faça a leitura dos textos em conjunto com os alunos, para que seja possível interagir com eles e discutir a compreensão e o significado das palavras e expressões.


3. Abordagem contextual: Quando encontrar palavras e expressões desconhecidas, peça aos alunos que analisem o contexto em que estão inseridas para que tentem inferir seu significado. Incentive-os a buscar pistas no texto que ajudem a entender o sentido dessas palavras ou expressões.

4. Dicionário: Ainda que a inferência seja o objetivo, é importante ensinar aos alunos a maneira correta de usar o dicionário para consulta, para que possam esclarecer suas dúvidas e confirmar suas inferências.

5. Atividades práticas: Desenvolva atividades práticas para trabalhar a habilidade de inferência. Isso pode ser feito por meio de questionários, exercícios de múltipla escolha, preenchimento de lacunas, entre outros.

6. Jogos educativos: Use jogos de palavras, como cruzadinhas, caça-palavras e quiz, para motivar os alunos a ampliar seu vocabulário e desenvolver habilidades de inferência.

7. Estímulo à leitura: Incentive os alunos a lerem diferentes gêneros textuais, tanto em sala de aula quanto em casa, para que pratiquem a inferência em contextos variados.

8. Reflexão e feedback: Após as atividades, incentive a discussão em sala de aula sobre os processos de inferência e dificuldades encontradas. Ofereça feedback aos alunos, ajudando-os no processo de construção de sentido.

O trabalho com o descritor D3 é fundamental para desenvolver a leitura, a compreensão e o vocabulário dos alunos, habilidades essenciais para a formação de leitores críticos e autônomos.

Ao trabalhar o descritor este de maneira sistemática, você ajudará seus alunos a aprimorar sua capacidade de compreender o sentido de palavras e expressões em diferentes contextos, ampliando sua comunicação e interpretação de texto.

Para trabalhar o descritor D4 "inferir uma informação implícita em um texto", você pode seguir os seguintes passos:

1. Introdução: Explique aos alunos o que significa inferir uma informação implícita em um texto. Explique que essa habilidade envolve a capacidade de entender informações que não estão explicitamente mencionadas no texto, mas podem ser deduzidas a partir do contexto.

2. Leia um trecho curto de um texto junto com os alunos. Certifique-se de que o texto contenha informações implícitas que possam ser inferidas.

3. Peça aos alunos que reflitam sobre as informações que não estão escritas no texto, mas podem ser inferidas através do contexto. Incentive-os a usar pistas contextuais, como palavras-chave, pistas visuais ou informações prévias, para fazer essas inferências.


4. Realize uma discussão em grupo sobre as inferências feitas pelos alunos. Peça-lhes que compartilhem suas conclusões e expliquem como chegaram a inferir as informações implícitas. Incentive-os a justificar suas respostas, citando o trecho exato do texto que os levou a fazer a inferência.

5. Faça perguntas adicionais para verificar se os alunos realmente conseguiram inferir as informações implícitas. Por exemplo, peça-lhes para explicar como as informações implícitas afetam a compreensão geral do texto ou para fornecer evidências adicionais do texto que suportem suas inferências.

6. Repita o processo com outros textos, aumentando gradualmente a complexidade à medida que os alunos vão aprimorando suas habilidades de inferência.

7. Promova atividades práticas, como jogos de perguntas e respostas, exercícios de análise de texto e discussões em grupo, para ajudar os alunos a praticarem a habilidade de inferir informações implícitas.

8. Ao longo do ano letivo, continue incentivando e praticando a habilidade de inferir informações implícitas em diferentes tipos de textos, como notícias, histórias, artigos, entre outros.

Lembrando sempre de adaptar as atividades de acordo com a faixa etária e nível de habilidade dos alunos, permitindo que eles pratiquem essa habilidade de forma gradual e progressiva.

Para trabalhar o descritor "identificar o tema de um texto" (D6), você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos o que significa identificar o tema de um texto. O tema é a ideia principal ou assunto central abordado pelo autor. É importante diferenciar o tema de detalhes específicos ou acontecimentos na história.


2. Demonstre a importância de identificar o tema de um texto e como ele ajuda a compreender melhor o conteúdo geral.


3. Leia um trecho curto de um texto junto com os alunos e discuta sobre o que eles acham que é o tema. Incentive-os a fornecer argumentos para apoiar suas respostas.


4. Explique aos alunos que o tema costuma ser expresso de maneira implícita no texto e que eles devem prestar atenção nas informações principais e recorrentes para inferir o tema.


5. Forneça exemplos de temas comuns em diferentes tipos de textos, como amizade, coragem, natureza, família, entre outros. Peça aos alunos que identifiquem o tema em diversas histórias ou passagens curtas.


6. Realize atividades práticas, como leitura de textos mais longos e discussões em grupo, para que os alunos identifiquem o tema principal em cada um deles.


7. Pratique a identificação do tema usando diferentes gêneros textuais, como contos, notícias, poesias, textos expositivos, etc.


8. Peça aos alunos para justificarem suas respostas, citando evidências do texto que os levaram a essa conclusão.


9. Incentive a leitura crítica e a discussão dos temas abordados nos textos, promovendo debates sobre as diferentes opiniões dos alunos.


10. Ao longo do ano letivo, continue praticando a habilidade de identificar o tema de textos variados, oferecendo suporte adicional e feedback individualizado, quando necessário.


Lembrando sempre de adaptar as atividades de acordo com a faixa etária e nível de habilidade dos alunos, permitindo que eles pratiquem essa habilidade de forma gradual e progressiva.


Para trabalhar o descritor "distinguir um fato de uma opinião relativa a esse fato" (D14), você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos a diferença entre um fato e uma opinião. Um fato é algo que pode ser comprovadamente verdadeiro ou falso, enquanto uma opinião é uma crença ou ponto de vista pessoal que pode variar de pessoa para pessoa.


2. Demonstre a importância de distinguir fatos de opiniões, pois isso ajuda a desenvolver o pensamento crítico e a avaliar a credibilidade das informações que encontramos.


3. Forneça exemplos claros de fatos e opiniões. Discuta em conjunto quais são fatos e quais são opiniões, pedindo aos alunos para justificar suas respostas.


4. Leia textos curtos com os alunos e peça que identifiquem fatos e opiniões. Inicie com textos mais simples e aumente gradualmente a complexidade, incorporando textos mais longos e apresentando diferentes perspectivas.


5. Explore a linguagem utilizada pelos autores para expressar fatos e opiniões. Os fatos costumam ser expressos com informações objetivas e mensuráveis, enquanto as opiniões são expressas com linguagem subjetiva e pessoal.


6. Realize atividades práticas em que os alunos tenham que distinguir fatos de opiniões em diferentes contextos, como notícias, propagandas, artigos de opinião, debates, etc.


7. Incentive a discussão e o debate em sala de aula, para que os alunos justifiquem suas respostas e defendam suas opiniões.


8. Converse sobre a importância de verificar fontes confiáveis e considerar diferentes perspectivas antes de formar opiniões próprias.


9. Analise textos confiáveis e textos enviesados, a fim de mostrar aos alunos como podem ser manipulados por opiniões mascaradas como fatos. Discuta maneiras de evitar serem enganados por informações tendenciosas.


10. Ao longo do ano letivo, continue praticando a habilidade de distinguir fatos de opiniões, oferecendo suporte adicional e feedback individualizado quando necessário.


Lembrando sempre de adaptar as atividades de acordo com a faixa etária e nível de habilidade dos alunos, permitindo que eles pratiquem essa habilidade de forma gradual e progressiva.


II. Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto

Os Descritores que mostram as implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto buscam estudar, analisar e aplicar conhecimentos linguísticos e literários relacionados à diversidade de gêneros textuais presentes na língua portuguesa. Além do domínio gramatical e das estratégias discursivas, esse profissional também trabalha com o entendimento do contexto cultural e social das diferentes formas de expressão.


São voltados para a compreensão do papel dos gêneros textuais e literários na comunicação humana, nas formas de expressão artística e nos meios educacionais. Essa abordagem inclui os gêneros formais como poesia, prosa, teatro, crítica literária, ensaio e narrativa, bem como gêneros emergentes como internetês, memes, textos de blog, publicações em redes sociais e outros.


Ao trabalhar com estes descritores da língua portuguesa tem como objetivo capacitar os usuários da língua a utilizá-la de maneira eficaz, desenvolvendo habilidades de criação, interpretação e reflexão dos diferentes tipos de texto. A adoção dessa abordagem também ajuda na promoção da diversidade cultural, inclusão social e desenvolvimento do pensamento crítico no âmbito educacional e sociocultural.

Descritor D5 - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso - envolve desenvolver habilidades de compreensão e interpretação de diferentes tipos de textos e materiais gráficos em um contexto educacional. Aqui estão algumas estratégias para trabalhar esse descritor com seus alunos:

1. Seleção dos materiais: Comece selecionando uma variedade de materiais gráficos que incluam propagandas, quadrinhos, fotografias, mapas, infográficos e tabelas. Esses materiais devem ser diversificados e adequados à faixa etária dos alunos.

2. Contextualização: Apresente aos alunos os materiais gráficos, explicando seus diferentes propósitos e funções. Discuta as características específicas de cada tipo, como a linguagem utilizada, o estilo visual e a organização das informações.

3. Leitura e análise conjunta: Realize leituras e análises conjuntas dos materiais gráficos com os alunos. Durante essa atividade, faça perguntas abertas para estimular a interpretação e a articulação de ideias.

4. Atividades interdisciplinares: Crie atividades que envolvam a interpretação e a análise de textos com materiais gráficos em diferentes disciplinas escolares. Por exemplo, uma propaganda sobre sustentabilidade pode ser analisada em uma aula de ciências para discutir o impacto ambiental.

5. Atividades práticas: Peça aos alunos para criar seus próprios materiais gráficos e analisar os materiais produzidos pelos colegas. Exemplos de atividades incluem criar um quadrinho baseado em uma história, elaborar uma propaganda para um produto fictício ou criar um infográfico sobre um tema específico.

6. Análise crítica: Encoraje os alunos a analisarem criticamente os materiais gráficos, identificando possíveis mensagens subliminares, estereótipos ou intenções persuasivas. Isso pode incluir a discussão de material publicitário e a identificação de técnicas de persuasão.

7. Compartilhamento e debate: Promova debates e momentos de discussão em grupo para compartilhar interpretações, opiniões e questionamentos. Isso ajuda a aprimorar as habilidades de comunicação e argumentação dos alunos.

8. Avaliação formativa: Ao longo das atividades, utilize ferramentas de avaliação formativa que permitam identificar as habilidades de interpretação dos alunos e acompanhar o seu progresso. Isso pode incluir listas de verificação, rubricas e autoavaliação.

Seguindo essas estratégias, você estará trabalhando o Descritor D5 de forma efetiva, desenvolvendo habilidades de análise e interpretação de diferentes tipos de materiais gráficos em seus alunos.

O descritor D12 de Língua Portuguesa se relaciona com a habilidade de identificar a finalidade de cada tipo de texto. Para trabalhar essa habilidade em sala de aula, seguem algumas estratégias:

1. Identificação da finalidade: Explique aos alunos que cada texto tem uma finalidade específica, que pode ser informar, persuadir, entreter, instruir, entre outras. Incentive-os a ler diferentes tipos de textos e identificar qual é a finalidade de cada um.

2. Análise do gênero textual: Trabalhe com seus alunos os diferentes gêneros textuais e oriente-os a identificar a finalidade de cada um deles. Por exemplo, o objetivo de uma receita culinária é instruir, enquanto uma notícia tem a finalidade de informar.

3. Contextualização: Discuta com os alunos o papel do contexto na identificação da finalidade do texto. Explique que é importante levar em conta o público-alvo, o tema abordado, a linguagem utilizada e o meio de comunicação para identificar a finalidade do texto.

4. Comparação entre textos: Proponha atividades em que os alunos devem comparar diferentes textos que apresentam a mesma finalidade. Por exemplo, eles podem comparar notícias de jornais diferentes para identificar como cada um deles aborda o mesmo tema.

5. Produção de textos: Peça aos alunos para produzirem textos com diferentes finalidades, como um texto informativo, uma propaganda de um produto, um poema, entre outros. Isso ajuda a desenvolver sua habilidade de identificar a finalidade em diferentes tipos de texto.

Ao trabalhar o descritor D12 de Língua Portuguesa, você estará ajudando seus alunos a compreender a função e a finalidade de cada tipo de texto, o que é fundamental para interpretar corretamente e produzir bons textos.



III. Relação entre Textos


Para trabalhar o descritor D20, que envolve o reconhecimento das diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam o mesmo tema em função das condições em que foram produzidos e daqueles que serão recebidos, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos a importância de considerarem as diferentes perspectivas e contextos em que um texto é produzido e recebido. Mostre que diferentes pessoas e grupos podem ter abordagens distintas para um mesmo tema, e essas diferenças podem influenciar a forma como a informação é apresentada.


2. Exemplificação: Utilize diferentes textos que abordem o mesmo tema, mas que tenham sido produzidos em condições diferentes, como tempo histórico, contexto sociocultural ou fontes de informação. Discuta com os alunos como essas condições podem afetar a forma como a informação é tratada, analisando aspectos como viés, objetivos do autor e público-alvo.


3. Análise comparativa: Divida os alunos em grupos e forneça a eles dois ou mais textos que tratam do mesmo tema e foram produzidos em contextos diferentes. Peça que analisem as semelhanças e diferenças nas abordagens, na argumentação, nas fontes de informação, na seleção de evidências, na estrutura do texto, entre outros aspectos. Os alunos devem identificar como as condições em que os textos foram produzidos e as expectativas do público-alvo influenciaram a forma como a informação foi apresentada.


4. Debate e reflexão: Promova um debate em sala de aula, no qual os grupos compartilhem suas análises e perspectivas. Encoraje os alunos a refletirem sobre como a diversidade de visões enriquece a compreensão do tema em questão e como podemos desenvolver uma postura crítica e analítica em relação às informações que recebemos.


5. Trabalho de pesquisa: Desafie os alunos a conduzirem pesquisas independentes sobre um mesmo tema, mas buscando textos que tratem dele em contextos diferentes, como local, cultural, histórico, entre outros. Peça que eles analisem como as diferentes abordagens afetam sua compreensão e interpretação do tema.


6. Discussão em sala de aula: Incentive os alunos a compartilharem suas pesquisas e insights em sala de aula, estimulando o debate e a troca de perspectivas. Promova a reflexão sobre como a compreensão de um tema pode ser ampliada ao considerarmos diferentes formas de tratar a informação.


7. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de reconhecer as diferentes formas de tratar uma informação por meio de atividades de leitura comparativa de textos, análise crítica de fontes e discussões em sala de aula.


Lembre-se de adaptar as atividades conforme a faixa etária e nível de habilidade dos alunos, oferecendo tempo e espaço para que eles possam desenvolver suas análises e opiniões de forma gradual e progressiva.


Para trabalhar o descritor D21, que envolve o reconhecimento de posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos a importância de reconhecer e considerar diferentes perspectivas e opiniões sobre um mesmo fato ou tema. Mostre que isso é fundamental para desenvolver uma visão crítica e analítica, além de enriquecer o debate e a compreensão de diferentes pontos de vista.


2. Exemplificação: Apresente aos alunos dois ou mais textos que abordem o mesmo fato ou tema, mas que apresentem perspectivas, argumentos ou posições distintas. Peça que façam uma leitura atenta e identifiquem as diferenças entre os textos, observando as opiniões expressas, os argumentos utilizados e as evidências apresentadas.


3. Análise comparativa: Divida os alunos em grupos e forneça a eles diferentes textos ou fontes que tratem do mesmo fato ou tema, porém com opiniões divergentes. Peça que analisem as posições apresentadas em cada texto, identifiquem os argumentos utilizados para defender cada ponto de vista e discutam as diferenças entre as opiniões.


4. Debate e reflexão: Promova um debate em sala de aula, no qual os grupos compartilhem suas análises e perspectivas. Encoraje os alunos a refletirem sobre a importância de considerar diferentes opiniões e como isso pode influenciar na formação de suas próprias opiniões e na compreensão de um fato ou tema.


5. Atividade de argumentação: Proponha uma atividade em que os alunos tenham que escolher uma posição em relação a um fato ou tema e elaborar argumentos sólidos para defendê-la. Em seguida, promova um debate em sala de aula, no qual os alunos expõem suas opiniões e argumentos, ou mesmo desenvolva uma prática de debate entre os alunos.


6. Discussão em sala de aula: Incentive os alunos a compartilharem suas opiniões e a praticarem o respeito e a escuta ativa durante as discussões. Promova a reflexão sobre como a diversidade de opiniões pode enriquecer a compreensão e como podemos desenvolver uma postura crítica e respeitosa diante de diferentes pontos de vista.


7. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de reconhecer posições distintas entre diferentes opiniões, por meio de atividades como leitura comparativa de textos, análise de argumentos e debates em sala de aula.


É fundamental criar um ambiente seguro e respeitoso em sala de aula, no qual os alunos se sintam à vontade para expressar suas opiniões, fazer perguntas e debater ideias. Reforce a importância de ouvir e considerar perspectivas diferentes, incentivando a empatia e a compreensão de que o direito de expressão deve ser exercido de forma responsável e respeitosa.


IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto


Trabalhar o descritor D2 envolve aperfeiçoar a habilidade de estabelecer relações entre as partes de um texto e identificar repetições ou substituições que contribuem para a qualidade textual. Aqui estão algumas dicas para trabalhar neste descritor:


1. Estude a estrutura dos textos: Compreender a estrutura e organização dos textos é essencial para estabelecer relações entre suas partes. Analise como os textos estão organizados, prestando atenção em introdução, desenvolvimento e conclusão.


2. Identifique repetições e substituições: Preste atenção em palavras e frases que são repetidas ou substituídas ao longo do texto. Observe como a repetição contribui para a ênfase de uma ideia e como a substituição ajuda a evitar redundâncias e melhorar a fluidez.


3. Utilize conectores e articuladores: Treine o uso de conectores e articuladores, como "portanto", "além disso", "em contraste", etc. Essas palavras e expressões são cruciais para estabelecer relações entre as diversas partes de um texto e melhorar a coesão textual.


4. Desenvolva um rico vocabulário: Ter um bom domínio do vocabulário é fundamental para trabalhar com o descritor D2. Quanto mais palavras você conhecer, maior será a sua habilidade de identificar e substituir termos no texto, evitando repetições desnecessárias.


5. Exercite a habilidade de parafrasear: Pratique a reformulação de frases e trechos, mantendo ou melhorando o sentido original. A capacidade de parafrasear é uma habilidade essencial para melhorar a qualidade de um texto.


6. Analise diferentes tipos de texto: Leia e analise diferentes gêneros textuais, como artigos, ensaios, resumos, contos e romances. Isso ajudará a desenvolver uma ampla compreensão de como trabalhar o descritor D2 para diferentes tipos de texto.


7. Peça feedback: Peça a colegas, professores ou tutores que revisem seus textos e ofereçam feedback sobre como você está trabalhando o descritor D2. Isso facilitará a identificação de áreas nas quais você precisa melhorar.


8. Pratique constantemente: Como muitas habilidades, trabalhar com o descritor D2 requer prática constante. Quanto mais você escrever e analisar textos, melhor será sua habilidade em estabelecer relações entre as partes e melhorar a qualidade textual.


Para trabalhar o descritor D7, que envolve a habilidade de identificar a tese de um texto, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos o que é uma tese em um texto. Diga que a tese é a ideia principal que o autor defende, é a mensagem central que ele quer transmitir. Destaque a importância de identificar a tese para compreender melhor o texto e poder analisar de forma crítica.


2. Exemplificação: Apresente aos alunos um texto curto, como um artigo de opinião, um editorial ou um parágrafo inicial de um texto argumentativo. Peça que façam uma leitura atenta e destaquem qual é a ideia principal apresentada no texto.


3. Identificação da tese: Divida os alunos em duplas ou grupos e forneça a eles diferentes textos de gêneros variados, como artigos, crônicas, notícias, etc. Peça que leiam os textos e identifiquem a tese de cada um, discutindo em grupo para chegarem a um consenso.


4. Discussão e justificativa: Proponha uma discussão em sala de aula, na qual os grupos compartilham suas análises e justificam suas escolhas de tese para cada texto. Incentive-os a fundamentar suas respostas em argumentos presentes no próprio texto, como ideias repetidas, argumentos apresentados ou evidências utilizadas.


5. Atividades de discriminação: Forneça aos alunos um texto longo, como um artigo mais extenso, um capítulo de um livro ou um discurso. Peça que identifiquem não apenas a tese principal, mas também outras teses secundárias que podem surgir ao longo do texto.


6. Reflexão: Promova uma reflexão sobre a importância de identificar a tese em um texto para compreendermos melhor sua mensagem e argumentação. Discuta como a tese pode nortear a leitura e guiar o leitor na sua compreensão.


7. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de identificar a tese em diferentes textos. Incentive os alunos a justificarem suas escolhas e a desenvolverem uma leitura crítica, relacionando a tese com os argumentos e evidências presentes no texto.


É importante ressaltar que a identificação da tese envolve leitura cuidadosa e atenta do texto, além de uma análise crítica dos argumentos e ideias apresentadas. Incentive os alunos a desenvolverem suas próprias interpretações, sempre fundamentadas em evidências presentes no texto.


Para trabalhar o descritor D8, que envolve a habilidade de estabelecer a relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos que a tese é a ideia principal ou ponto de vista defendido em um texto argumentativo. Os argumentos são as justificativas utilizadas para sustentar essa tese. É importante que haja uma relação clara e coerente entre a tese e os argumentos apresentados.


2. Exemplificação: Apresente aos alunos exemplos de textos argumentativos que possuam uma tese bem definida e argumentos que a sustentem de forma coesa. Analise esses exemplos em conjunto, identificando como a tese é vinculada aos argumentos e como os argumentos contribuem para reforçar a tese.


3. Análise de textos: Divida os alunos em duplas ou grupos e forneça a eles diferentes textos argumentativos. Peça que leiam os textos e identifiquem qual é a tese defendida e quais são os argumentos utilizados para sustentá-la. É importante que os alunos justifiquem suas respostas com base no conteúdo do texto.


4. Registro e discussão: Incentive os alunos a registrarem a tese e os argumentos de cada texto e a discutir em grupo se eles estão relacionados de forma coerente. Peça que apresentem suas análises para a turma, explicando como identificaram a relação entre tese e argumentos em cada texto.


5. Reflexão sobre a estrutura argumentativa: Promova uma reflexão em sala de aula sobre a importância da relação entre a tese e os argumentos em um texto argumentativo. Discuta como essa relação contribui para a clareza e a eficácia da argumentação. Incentive os alunos a compartilhar suas opiniões e experiências pessoais relacionadas ao tema.


6. Atividades de produção textual: Peça aos alunos que escrevam textos argumentativos utilizando uma tese clara e argumentos bem estruturados. Incentive-os a pensar na relação entre a tese e os argumentos, garantindo que eles estejam conectados de forma coesa e lógica.


7. Feedback e revisão: Após a produção dos textos, forneça um feedback aos alunos, destacando se a relação entre a tese e os argumentos está coerente e se a argumentação é eficaz. Peça aos alunos que revisem seus textos, levando em consideração esse feedback.


8. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de estabelecer a relação entre a tese e os argumentos em diferentes textos argumentativos. Incentive os alunos a analisarem criticamente a estrutura dos textos que leem e a refletirem sobre como a relação entre tese e argumentos contribui para a persuasão do leitor.



Para trabalhar o descritor D9, que envolve a habilidade de diferenciar as partes principais das secundárias em um texto, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos que os textos são compostos por diferentes partes, como introdução, desenvolvimento e conclusão. Nem todas as partes têm a mesma relevância para o entendimento do texto. Algumas partes são consideradas principais, pois apresentam as informações ou argumentos essenciais, enquanto outras partes são secundárias, pois trazem detalhes ou informações adicionais.


2. Exemplificação: Apresente aos alunos exemplos de textos que possuam partes principais e secundárias claramente identificadas. Analise esses exemplos em conjunto, identificando quais partes apresentam as informações ou argumentos essenciais para o texto e quais partes trazem detalhes ou informações adicionais.


3. Análise de textos: Divida os alunos em duplas ou grupos e forneça a eles diferentes textos. Peça que leiam os textos e identifiquem as partes principais e secundárias. É importante que os alunos justifiquem suas respostas com base no conteúdo do texto e expliquem por que consideram determinadas partes mais importantes do que outras.


4. Registro e discussão: Incentive os alunos a registrarem as partes principais e secundárias de cada texto e a discutir em grupo se a identificação está correta. Peça que apresentem suas análises para a turma, explicando como identificaram as partes principais e secundárias em cada texto.


5. Reflexão sobre a estrutura textual: Promova uma reflexão em sala de aula sobre a importância de diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. Discuta como essa diferenciação contribui para o entendimento geral do texto e como ajuda na organização da informação. Incentive os alunos a compartilhar suas opiniões e experiências pessoais relacionadas ao tema.


6. Atividades de leitura e produção textual: Peça aos alunos que leiam diferentes tipos de textos e identifiquem as partes principais e secundárias. Podem ser utilizados textos de diferentes gêneros, como narrativos, informativos e argumentativos. Além disso, peça aos alunos que escrevam textos, tomando cuidado para distinguir as partes principais e secundárias.


7. Feedback e revisão: Após a leitura e a produção dos textos, forneça um feedback aos alunos, destacando se a identificação das partes principais e secundárias está correta e se a organização textual é eficaz. Peça aos alunos que revisem seus textos, levando em consideração esse feedback.


8. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de diferenciar as partes principais das secundárias em diferentes textos. Incentive os alunos a analisarem criticamente a estrutura dos textos que leem e a refletirem sobre como a diferenciação entre partes principais e secundárias contribui para o entendimento e a organização da informação.


É importante ressaltar que a habilidade de diferenciar as partes principais das secundárias em um texto envolve uma análise crítica e interpretação do conteúdo. Incentive os alunos a desenvolverem suas próprias análises, sempre fundamentadas em evidências presentes no texto.


Para trabalhar o descritor D10, que envolve a habilidade de identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos o que é um conflito na narrativa. O conflito é o problema ou obstáculo que impulsiona a história e gera tensão e interesse no enredo. Apresente exemplos de conflitos em diferentes tipos de narrativas, como contos, romances, filmes e séries.


2. Identificação do conflito: Leia ou apresente uma narrativa para a turma (como um conto, trecho de um livro ou sinopse de um filme) e peça aos alunos que identifiquem o conflito gerador do enredo. Encoraje-os a justificar suas respostas, explicando quais elementos da história indicam o conflito.


3. Análise dos elementos da narrativa: Discuta com os alunos quais são os elementos que constroem a narrativa, como personagens, ambiente, tempo, ação e resolução. Explique como esses elementos se relacionam com o conflito e contribuem para o desenvolvimento da história. Peça aos alunos que identifiquem esses elementos na narrativa trabalhada anteriormente.


4. Registro e discussão: Peça aos alunos que registrem o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa em um texto ou tabela. Em seguida, promova uma discussão em grupo para comparar as respostas e as justificativas dos alunos. Incentive-os a analisar diferentes interpretações e a compartilhar suas reflexões.


5. Atividade de leitura: Peça aos alunos que leiam diferentes textos narrativos (contos, romances, trechos de livros, etc.) e identifiquem o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. Eles podem escrever as respostas em um caderno ou em um registro compartilhado na sala de aula.


6. Produção textual: Peça aos alunos que escrevam narrativas próprias, prestando atenção em construir um conflito gerador do enredo e utilizar elementos que enriqueçam a narrativa. Incentive-os a planejar a história antes de escrevê-la, pensando em personagens interessantes, ambiente adequado, tempo bem definido e uma sequência de ações coerente.


7. Feedback e revisão: Após a leitura e a produção dos textos, forneça um feedback aos alunos, destacando se a identificação do conflito gerador do enredo e dos elementos da narrativa está adequada e se a história está bem construída. Peça aos alunos que revisem seus textos, levando em consideração esse feedback.


8. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa em diferentes textos. Encoraje os alunos a analisarem criticamente as histórias que leem e a refletir sobre a importância desses elementos na construção narrativa.


É importante ressaltar que a identificação do conflito gerador do enredo e dos elementos da narrativa requer uma leitura atenta do texto e uma análise crítica do conteúdo. Incentive os alunos a desenvolverem suas próprias interpretações, sempre com base em evidências presentes na história.


Para trabalhar o descritor D11, que envolve a habilidade de estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos o que é uma relação de causa e consequência em um texto. Uma relação de causa e consequência significa que uma ação ou evento (causa) resulta em uma consequência específica. Apresente exemplos de relações de causa e consequência em diferentes tipos de textos, como contos, notícias, artigos e histórias em quadrinhos.


2. Identificação da relação causa/consequência: Leia ou apresente um trecho de texto para a turma e peça aos alunos que identifiquem as relações de causa e consequência presentes. Encoraje-os a justificar suas respostas, explicando quais elementos do texto indicam a relação de causa e consequência.


3. Análise das partes do texto: Discuta com os alunos quais são as partes do texto que apresentam a causa e a consequência. Explique como essas partes se relacionam entre si e como contribuem para a compreensão do texto como um todo. Peça aos alunos que identifiquem essas partes no trecho de texto trabalhado anteriormente.


4. Registro e discussão: Peça aos alunos que registrem as relações de causa e consequência identificadas e as partes do texto em que essas relações estão presentes. Em seguida, promova uma discussão em grupo para comparar as respostas e as justificativas dos alunos. Incentive-os a analisar diferentes interpretações e a compartilhar suas reflexões.


5. Atividade de leitura: Peça aos alunos que leiam diferentes textos e identifiquem as relações de causa e consequência presentes. Eles podem escrever as respostas em um caderno ou em um registro compartilhado na sala de aula. Incentive-os a destacar as partes do texto que indicam essas relações.


6. Produção textual: Peça aos alunos que escrevam textos próprios em que estabeleçam relações de causa e consequência de forma clara e coerente. Incentive-os a pensar em ações ou eventos que causem consequências específicas e a utilizar palavras e expressões que indiquem essa relação, como "por isso", "devido a", "consequentemente", entre outras.


7. Feedback e revisão: Após a leitura e a produção dos textos, forneça um feedback aos alunos, destacando se a identificação das relações de causa e consequência e das partes do texto está adequada. Peça aos alunos que revisem seus textos, levando em consideração esse feedback.


8. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto em diferentes leituras e produções textuais. Incentive os alunos a identificarem as relações de causa e consequência de forma independente e a refletirem sobre como essas relações contribuem para a compreensão e interpretação dos textos.


É importante ressaltar que a identificação das relações de causa e consequência requer uma leitura atenta do texto e uma análise crítica do conteúdo. Incentive os alunos a identificarem as evidências presentes no texto que indicam essas relações e a refletirem sobre os efeitos que elas têm na história ou argumentação apresentada.



VI. Variação Linguística

Para trabalhar o descritor D15, que envolve a habilidade de estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, entre outros elementos, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos o que são relações lógico-discursivas e como essas relações são marcadas por elementos como conjunções (ex: mas, porém, porque), advérbios (ex: portanto, consequentemente) e outros conectores. Apresente exemplos de textos em que esses elementos são utilizados para estabelecer relações entre ideias e partes do texto.


2. Identificação das relações lógico-discursivas: Leia ou apresente um trecho de texto para a turma e peça aos alunos que identifiquem as relações lógico-discursivas presentes, marcadas por conjunções, advérbios ou outros elementos. Encoraje-os a justificar suas respostas, explicando quais elementos do texto indicam a relação entre as ideias.


3. Análise das partes do texto: Discuta com os alunos quais são as partes do texto que estão relacionadas através das relações lógico-discursivas identificadas. Explique como essas partes se conectam e se contribuem para a compreensão do texto como um todo. Peça aos alunos que identifiquem essas partes no trecho de texto trabalhado anteriormente.


4. Registro e discussão: Peça aos alunos que registrem as relações lógico-discursivas identificadas e as partes do texto em que essas relações estão presentes. Em seguida, promova uma discussão em grupo para comparar as respostas e as justificativas dos alunos. Incentive-os a analisar diferentes interpretações e a compartilhar suas reflexões.


5. Atividade de leitura: Peça aos alunos que leiam diferentes textos e identifiquem as relações lógico-discursivas presentes, marcadas por conjunções, advérbios ou outros elementos. Eles podem escrever as respostas em um caderno ou em um registro compartilhado na sala de aula. Incentive-os a destacar as partes do texto que indicam essas relações.


6. Produção textual: Peça aos alunos que escrevam textos próprios em que utilizem conjunções, advérbios ou outros elementos para marcar relações lógico-discursivas entre as ideias. Incentive-os a pensar em como esses elementos podem auxiliar na organização e na coerência do texto, estabelecendo relações entre as partes de forma clara e fluida.


7. Feedback e revisão: Após a leitura e a produção dos textos, forneça um feedback aos alunos, destacando se a identificação das relações lógico-discursivas e das partes do texto está adequada, bem como a utilização dos elementos marcadores dessas relações. Peça aos alunos que revisem seus textos, levando em consideração esse feedback.


8. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios e outros elementos, em diferentes leituras e produções textuais. Incentive os alunos a identificarem essas relações de forma independente e a refletirem sobre como elas contribuem para a coesão e a progressão do texto.


É importante ressaltar que a identificação das relações lógico-discursivas requer uma leitura atenta do texto e uma análise crítica do conteúdo. Incentive os alunos a identificarem os elementos marcadores dessas relações e a refletirem sobre como eles contribuem para a organização e a coerência do texto



Para trabalhar o descritor D18, que envolve o reconhecimento do efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos a importância da escolha das palavras e expressões em um texto. Diga que é essa escolha que permite ao autor transmitir sua mensagem de forma mais eficaz e impactante.


2. Exemplificação: Apresente aos alunos um trecho de um texto que possua uma palavra ou expressão que cause impacto ou transmita uma mensagem específica. Peça que façam uma leitura atenta do trecho e identifiquem qual é o efeito de sentido gerado pela escolha daquela palavra ou expressão.


3. Análise das palavras ou expressões: Divida os alunos em duplas ou grupos e forneça a eles diferentes trechos de textos de gêneros variados, como contos, poemas, reportagens, etc. Peça que leiam os trechos e identifiquem quais palavras ou expressões causam um efeito de sentido específico.


4. Registro e justificativa: Incentive os alunos a registrar as palavras ou expressões identificadas e a justificar o efeito de sentido gerado por cada uma delas. Peça que utilizem exemplos do próprio texto para fundamentar suas análises.


5. Discussão e reflexão: Promova uma discussão em sala de aula, na qual os grupos compartilham suas análises e justificativas. Incentive-os a discutir como a escolha da palavra ou expressão contribui para o sentido geral do texto e para a construção de sua mensagem.


6. Atividades de discriminação: Peça aos alunos que elaborem um pequeno texto em que utilizem palavras ou expressões que gerem um efeito de sentido específico. Peça que justifiquem sua escolha de palavras, mostrando como elas contribuem para a mensagem que desejam transmitir.


7. Reflexão: Promova uma reflexão sobre a importância da escolha das palavras e expressões na escrita e na leitura de textos. Discuta como essa escolha pode influenciar o sentido e o impacto do texto, além de possibilitar diferentes interpretações por parte do leitor.


8. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão em diferentes textos. Incentive os alunos a analisarem criticamente as palavras e expressões utilizadas pelos autores e a refletirem sobre o efeito que elas causam no sentido global do texto.


É importante ressaltar que a habilidade de reconhecer o efeito de sentido gerado pela escolha das palavras ou expressões em um texto envolve um olhar crítico e interpretativo. Incentive os alunos a desenvolverem suas próprias análises, sempre fundamentadas em evidências presentes no texto.


Para trabalhar o descritor D19, que envolve o reconhecimento do efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos, você pode seguir as seguintes etapas:


1. Introdução: Explique aos alunos que a língua portuguesa possui muitos recursos ortográficos e morfossintáticos que podem contribuir para a criação de efeitos de sentido interessantes em um texto. Esses recursos podem ser utilizados para transmitir emoções, enfatizar ideias, criar ritmo, entre outros.


2. Exemplificação: Apresente aos alunos exemplos de textos que exploram recursos ortográficos ou morfossintáticos para gerar um determinado efeito de sentido. Mostre como esses recursos contribuem para a compreensão e interpretação do texto.


3. Análise dos recursos: Divida os alunos em duplas ou grupos e forneça a eles diferentes trechos de textos que explorem recursos ortográficos ou morfossintáticos. Peça que leiam os trechos e identifiquem quais são esses recursos e qual é o efeito de sentido gerado por eles.


4. Registro e justificativa: Incentive os alunos a registrar os recursos identificados e a justificar o efeito de sentido gerado por cada um deles. Peça que utilizem exemplos concretos do texto para fundamentar suas análises.


5. Discussão e reflexão: Promova uma discussão em sala de aula, na qual os grupos compartilham suas análises e justificativas. Incentive-os a discutir como os recursos ortográficos ou morfossintáticos utilizados contribuem para o sentido e o impacto do texto.


6. Atividades de discriminação: Peça aos alunos que elaborem pequenos textos nos quais explorem recursos ortográficos ou morfossintáticos para criar um determinado efeito de sentido. Peça que justifiquem sua escolha de recursos, mostrando como eles contribuem para a mensagem que desejam transmitir.


7. Reflexão: Promova uma reflexão sobre a importância da exploração dos recursos ortográficos e morfossintáticos na escrita e na leitura de textos. Discuta como essa exploração pode influenciar o sentido e o impacto do texto, além de possibilitar diferentes interpretações por parte do leitor.


8. Prática contínua: Ao longo do ano letivo, continue trabalhando a habilidade de reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos em diferentes textos. Incentive os alunos a analisarem criticamente os recursos utilizados pelos autores e a refletirem sobre o efeito que eles causam no sentido global do texto.


É importante ressaltar que a habilidade de reconhecer o efeito de sentido gerado pela exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos em um texto envolve um olhar atento e interpretativo. Incentive os alunos a desenvolverem suas próprias análises, sempre fundamentadas em evidências presentes no texto.



Para trabalhar o descritor D13, é fundamental que os estudantes compreendam o conceito de locutor e interlocutor em um texto. Locutor se refere à pessoa que emite a mensagem, enquanto o interlocutor é aquele com quem a mensagem é compartilhada.


A seguir, algumas atividades que podem ser desenvolvidas:


1. Identificação de marcas de primeira e segunda pessoa: Leia diferentes textos e peça aos estudantes para identificarem as marcas de primeira e segunda pessoa presentes. Exemplos de marcas de primeira pessoa incluem pronomes pessoais (eu, nós), verbos conjugados na primeira pessoa (falo, falamos) e adjetivos possessivos (meu, nossa). Marcas de segunda pessoa incluem pronomes pessoais (você, vocês), verbos conjugados na segunda pessoa (fala, falam) e pronomes possessivos (seu, seus).


2. Análise de diálogos: Forneça aos estudantes diálogos ou conversas curtas e peça que eles identifiquem as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor em cada fala. Destaque as marcas de primeira e segunda pessoa e discuta como essas marcas ajudam a distinguir quem está falando.


3. Produção de textos: Peça aos estudantes que escrevam um texto em primeira pessoa, como uma carta ou um diário. Discuta como eles podem utilizar marcas linguísticas para destacar o papel de locutor no texto. Em seguida, solicite que escrevam um texto em segunda pessoa, como um bilhete ou um guia de instruções. Novamente, discuta como eles podem utilizar marcas linguísticas para evidenciar o interlocutor.


4. Reflexão sobre o estilo de escrita: Leia diferentes tipos de textos, como contos, notícias, poesias e artigos de opinião, e discuta com os estudantes como as marcas linguísticas mudam de acordo com o estilo de escrita. Por exemplo, textos jornalísticos podem priorizar uma linguagem neutra, enquanto poesias podem apresentar um estilo mais subjetivo e pessoal.


5. Análise de textos autênticos: Proponha aos estudantes que busquem textos autênticos, como cartas, posts em redes sociais, conversas de aplicativos de mensagens, músicas, entre outros, e peça que identifiquem as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor em cada um. Isso permite que eles percebam como essas marcas estão presentes na linguagem cotidiana. Assim, os estudantes conseguem identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.


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